quarta-feira, 29 de junho de 2016

Today is my Birthday

Depois dos 30, a gente não se anima muito em comemorar aniversário, sim ou não? Mas é claro que não! A gente fica velha, mas ainda é um dia só meu, como quando criança, quando a gente podia faltar aula, ganhava presente, recebia carinho dos amigos e familiares. Hoje em dia, eu não falto aula, nem quase ganho presente. Mas o carinho ainda é o mesmo.

 

domingo, 26 de junho de 2016

Top 5 - vilãs

E uma lista com as melhores vilãs de séries, pode? Pode sim!

Eis que algumas das blogagens coletivas do Blogs Up que eu fiquei sem fazer em abril, se estendeu até maio e aqui estamos em junho. Eu já tinha começado essa e resolvi terminar. E fazendo esta lista, eu percebi que não vejo assim tantas séries como pensava que via. Ui.

Percebi isso quando fiz uma pesquisa por cima com meus amigos, uma enquete sobre as melhores vilãs, e eles saíram me dizendo duzentas mil séries e duzentas mil e uma vilãs. Sendo que metade delas eu nem conhecia. Depois de ser xingada solenemente por isso, eu percebi que ou eu assistia a mais séries ou escreveria sobre as que eu conhecia mesmo. E assim foi.

1- Sue Silvester - Glee

Adoro Glee. Claro que as versões nunca são tão boas como as originais e que eles usam muito auto-tune desnecessário, mas adoro mesmo assim. E, assim como Jane Lynch é uma atriz fantástica, a Sue dela é ainda mais fantástica.

2- Katherine - Vampire Diaries
Katherine é a vampira bitch que transformou Stefan e Damon em vampiros e depois sumiu da vida deles. Você até acaba tendo uma certa simpatia por ela, no decorrer dos episódios, mas a jornada dela na série termina com ela sendo a bitch-rainha-poderosa. Adoro.

3- Regina - Once Upon a Time
Não tem quem assista Once Upon a Time e não acabe amando Regina. Porque ela é a Evil Queen da Branca de Neve, uma vilã, mas é mais humana que o resto dos personagens todos juntos. Eis que ela fez tanto sucesso que acabou sendo a personagem mais legal. Alguém discorda? Porque aquela Emma, Jesus, que personagem mais sem sal. Como tudo que aquela atriz faz.

4- Victoria - Revenge
Comecei a ver Revenge como quem não quer nada e já cheguei na terceira temporada. Então, nada mais justo que colocar a rainha Victoria na lista de melhores vilãs, certo? Na terceira temporada, Victoria continua sendo uma vilã de primeira qualidade, sem essa mania das séries de acabar tornando boazinhas as personagens legais. Victoria tem seus motivos, mas são sempre egoístas e ela passa por cima de tudo para vencer. Uma verdadeira Slytherin.

5- Catherine - Reign
Comecei a ver Reign, mas parei. Por nenhum motivo, eu apenas perco o interesse na série, às vezes. Mas, enfim, já deu pra perceber que eu gosto de vilãs poderosas, né? E a rainha é uma vilã que estava por cima, mesmo condenada à morte.

Então, aqui está meu top 5. Qual o de vocês?

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Essa é uma blogagem coletiva de junho do grupo Blogs Up, com o tema "Top vilãs de séries".

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Um mundo em duas palavras

Ele era o tipo de pessoa que só dizia o necessário. Ela, pelo contrário, falava tanto que dizia até mesmo o que não devia. Eram diferentes, ao mesmo tempo em que se completavam. Os intermináveis monólogos dela preenchiam os momentos de silêncio em que ele tentava não pensar nos próprios problemas. E ria das queixas dela, das histórias, do sarcasmo. Sorria, quando devia estar aborrecido com os acontecimentos do dia. Engraçado que nunca tinha sido um bom ouvinte, mas descobrira que a voz dela o acalmava como nenhum outro tranquilizante.

Ela sabia que ele não era de muitas palavras, mas não porque não tivesse o que dizer. Sabia, porque ele opinava algumas vezes, quando discordava de uma colocação qualquer, ou quando falava sobre alguma coisa que precisava ser resolvida. Mas geralmente deixava que ela falasse. Ela nunca tinha certeza se ele estava realmente ouvindo, mas seus olhos eram sempre atentos. Ele sabia que ela descarregava as preocupações falando, que conseguia um alívio momentâneo, mesmo que não pensasse realmente tudo o que deixava escapar. E, por isso, ele ouvia. Sem mudar de assunto, sem interromper.

Às vezes, ela achava que o chateava com a falação constante. Certo dia, encontrou-o com olhar tão distante que, no nervosismo de tentar fazê-lo sorrir, desandou a falar demais. Depois, considerou que devia ter perguntado se ele queria dizer algo. Sabia que ele era uma pessoa de poucas palavras, mas falaria com ela, se precisasse. Certo?

Neste dia, torturou-se tanto que jurou por tudo ficar calada por um mês inteiro. Então percebeu um pequeno bilhete grudado na geladeira, escrito em post it amarelo. Apenas duas palavras:



Elas bastavam.

"More than words to show you feel
That your love for me is real"
 
Texto publicado em 2010.