sábado, 20 de fevereiro de 2010

Histórias de carnaval

Taxista, levando a gente pra folia, no típico #calordosinfernos:
— Eita, esqueci de perguntar. Querem que eu ligue o ar condicionado?
— Ar condicionado? Cara, era uma boa…
— Pois é, não tem.

A turma sentada no meio-fio, esperando algum transporte passar pra nos levar pra casa. É quando passam dois amigos com um celular, comentando:
— Porra, caraaa! Breno casou!
Minha amiga, se intrometendo, fala:
— Parabéns pra ele!
Os amigos prontamente voltam e estendem o celular pra gente:
— Fala aí com ele, fala!
A gente pega o telefone e, sem hesitar:
— SE FODEEEEEEEU!
Os caras, claro, amigos do peito que são:
— AEEEEEEE!! BRENO SE FODEU! BRENO SE FODEU!

Banheiro para mulheres, no carnaval, é sempre um suplício…
A menina bebeu todas. Tinha ido ao banheiro umas cinco vezes e já estava procurando outro, urgentemente, sem encontrar pelo caminho um que não pagasse (estava lisa) ou que estivesse em condições de, pelo menos, ter o chão pisado. Nada. O mais barato estava um nojo só.
No auge do desespero, ela reclama:
— PORRA, QUERIA TER UM PÊNIS!
Quem pode imaginar os comentários que a coitada ouviu depois dessa?

Dois amigos conversando:
— Olha lá, você viu?
— Vi o quê?
— O cara tá usando a cantada da jibóia.
— É? E como é?
— Ele pega, abraça com força e não larga até a mulher ceder.

Imagine a cena: o cara passando por uma das principais ruas, no fim da noite já, olhando pro chão. Poucas pessoas perceberiam a presença de uma singela moeda de um real, no meio dos paralelepípedos. Mas ele viu.
"Oba! Dá pra completar a cerveja."
Veja bem, uma moeda de um real num chão normal é uma coisa; uma moeda de um real no chão em pleno carnaval é outra bem diferente. Observando que ninguém dava por falta dela e sentindo que era seu momento de sorte, o sujeito prontamente se abaixa pra pegar, mas a moeda não sai. Insistente, tenta tirá-la dali com a unha. Quando percebe que está colada, ele olha em volta, desconfiado.
Um monte de gente já se estrebuchando no chão, de rir da cara dele. Poucas coisas são tão divertidas no carnaval que ver o povo pagando mico. Mesmo quem não tem intenção de pagar. Ele sai rindo, claro, sem graça. E nós ficamos lá, esperando a próxima vítima.

Meu amigo, gaiato, fazendo voz de criança:
— Ô, Mari! Por que o povo tá tomando cerveja de um jeito diferente? Olha! Eles botam a boca na latinha, sem virar, e sugam: shhhhhiup!
— É porque, nesse calor, a cerveja tá evaporando.

Leiam também a segunda parte.

12 comentários:

Rodrigo disse...

Agora que a cerveja tava evaporanda, tava! Tava mais docinha e cheirosa também... ahuahau

cruela disse...

carnaval sempre rende post

V.H. de A. Barbosa disse...

Fiquei curioso pra saber o que a menina do pênis ouviu haha

Leonardo Xavier disse...

Eu me estorei de rir, principalmente a do taxista. O cara tem que ser muito sem noção pra vir com uma dessas!

Lu Motta disse...

Adorei as suas histórias... Nem conto as minhas...

Mas tive um amigo casado que saiu sozinho na folia de Momo porque a esposa não gosta de carnaval... aff

bjs

Lu Motta

Bruno Portella disse...

Hahaha. Divertido. Sabe o que me lembrou? O comercial da Skol de carnaval.

Luciano A.Santos disse...

A da moeda foi sensacional, rsrsrs. Carnaval é uma festa ímpar pena eu preferir o par.

Abraços.

Laila disse...

Ri muito aqui!

Dois Rios disse...

Morri de rir, Marina!
Carnaval é mesmo uma terra de ninguém, rsrs...

Beijos,
Inês

Lari Bohnenberger disse...

Ahahahahahhah!
Pelo visto foi um carnaval bem divertido esse seu...
Bjs!

P.S. Só pra constar: eu também queria ter um pênis, às vezes! Rsrsrs!

(6) capreta disse...

O taxista zuando voces! HAHAHAHAHAHA
Não parei de rir depois que li!

Unknown disse...

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, adoro!