Quem não viu, deveria ter visto a mini-série Capitu. Não é todo dia que a Globo faz alguma coisa que preste; mas Hoje é Dia de Maria e Capitu - fora poucas outras - são algumas delas. Fiquei desconfiada quando ouvi rumores de que iam fazer uma série baseada na obra de Machado de Assis; mas, quando vi o comercial, o cenário e o diretor, soube que seria no mínimo memorável. Não estava errada.
Sábado foi o último capítulo da série e eu fiquei em casa para ver. Sim, eu em casa num sábado à noite não é coisa normal, mesmo se tiver acordado cedo. O fato é que só agora, depois de ler tantos textos sobre a série em outros blogs e já ter comentado quase tudo que eu queria dizer, tive oportunidade de sentar e escrever alguma coisa.
Não sei se aconteceu com todo mundo que assistiu, mas eu me arrepiava a cada cena em que começava a música Let the Seasons Begin, e Capitu adolescente começava a dançar como uma cigana. Que música é aquela, gente? Foi a música certa, escolhida a dedo. Inglês?, alguém pergunta. Inglês, sim, por que não? Gostei bastante das coisas que quebravam o ar de "antigo" da história: o celular, a tatuagem, o fone de ouvido, o metrô. Afinal, Dom Casmurro é um livro atual, que fala de coisas atuais, por mais que tenha sido publicado no fim do século retrasado.
Peguei o livro para ler outra vez. Não me importa se estava lendo outro; de vez em quando tenho essas idéias fixas. Vou ouvir a música e ler até enjoar. Se é que dá para enjoar.
Correção: O nome da música não é Let the Seasons Begin, mas Elephant Gun, conforme Déia me corrigiu nos comentários. Sorry, gente. E obrigada, Déia!
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