E lá se vai o ano de 2008: cabeça erguida, sem olhar para trás. Em sua auto-suficiência, sabe que vai deixar saudades. Odeio inflar egos, mas não posso negar que sentirei mesmo falta de 2008. Foi um ano temperamental, mas apaixonante. Lembro que, no início, ele me olhava de cima, quase com desprezo, prometendo-me apenas um janeiro e começo de fevereiro de muitas festas. Nada mais. Sentia muito medo dele, do que me traria de novo, da incerteza, das provações. Foi um ano duro, que me fez amadurecer como nunca antes; como um pai severo, que deixa os filhos caírem para aprenderem sua lição. Caí muitas vezes, mas sempre segui em frente.
E por entre cada provação, ele me trouxe novos amigos e me fez cultivar os antigos. Manteve braços ao meu redor, conservando-me segura e confiante. Deu-me pequenos momentos inesquecíveis e grandes alegrias. Trouxe-me uma nova maneira de sorrir, logo após chorar. Foi confuso, intrigante, revolucionário. E tão simples! Um verdadeiro marco. E agora, ele se despede, com a mesma expressão orgulhosa que Meryl Streep esboça, no final de "O Diabo Veste Prada". E acena um breve adeus.
E lá vem vindo 2009, com um sorriso no rosto, braços abertos e muitas promessas. Devo confiar? Talvez não devesse, mas o sorriso é inevitável.
Aos meus amigos que aqui me lêem, desejo-lhes um feliz ano novo, quer ele lhes sorria, quer não. O futuro será sempre uma surpresa.
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