
Saudade de escrever em qualquer pedaço de papel, no guardanapo do bar, no post it
do escritório. Saudade de julgar-me livre. De compor uma letra de
música sem muito esforço, sem parar para sentir, ou me perceber
sentindo. Saudade de não precisar sentir, mas sentir tudo
intensamente e deixar transparecer sem saber, em cada letra desenhada.
Saudade de ter palavras na ponta da língua. Do lápis. Dos dedos. Do
coração.
Saudade dele. Do causador da página em branco.
"Saudade... Quero arrancar essa página da minha vida."
Imagem: GettyImages
*Texto escrito em novembro de 2010
Um comentário:
Que lindo, Marina! Simplesmente lindo <3
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