quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Tal qual o Mar

Tranqüilo mar, de águas rasas e claras. Cálidas, azuis, lúcidas, como um dia fresco de verão. Com mil peixinhos visíveis, contrastando com a areia; a beleza indiscutível de um caleidoscópio de cores. A alegria do sol contribuindo para um cenário perfeito. Como um sorriso caloroso e acolhedor de uma "volta ao lar".

Imprevisível mar, de águas escuras e turbulentas. De gênio inescrutável, temperamental e volúvel. Misterioso, amedrontador. Quem saberá o que se passa nas suas profundezas? Incompreensível, enigmático. Quem pode saber o que dele virá? O vento frio fustigando ainda mais suas furiosas ondas, já bastante sensíveis ao toque de uma mera folha jogada do penhasco. A personificação da cólera. Ofendidas, as águas castigam as pedras do abismo, chocando-se com imensa irritação.

O tempo sempre fecha. Não há o que fazer.


* Lendo o blog de Jéssica hoje, percebi que precisava mudar o visual do blog. Perdoe-me, Jéssica, não foi minha intenção copiar o fato de "mudar", mas fazia tempo que aquela imagem estava me cansando. Hoje tive tempo e alguma disposição. Espero que não se importe.


* Muitas mudanças e mais cartas no Palavras de Papel.

14 comentários:

Marina disse...

E o mar é realmente isso tudo...sei porque morei algum tempo no Janga (no tempo em que não era somente pedras!) e ia sempre no final de tarde (quando dava) ou à noite ver o mar...principalmente em dia de chuva...

beijo...

a.h.
Álisson da Hora | Homepage | 10.30.08 - 2:08 am

Marina disse...

poxa..me deu uma baita vontade de estar à beira mar... gosto do mar com todos os seus humores...especialmene à noite, quando o acho mais belo ainda, sorridente ou zangado.

e seu texto ficou tão bonito quanto o mar.

achei linda a imagem do topo... perfeita.

beijos, um dia feliz!
layla | Homepage | 10.30.08 - 4:26 am

Marina disse...

Adorei a nova imagem do blog!!!
Parabéns!

o texto também está ótimo, descreveu o mar como ele realmente é!
beijos
Thais Michele Rosan | Homepage | 10.30.08 - 1:17 pm

Marina disse...

Ficou mais que perfeita a nova foto do blog.

E esse texto então nem se fala.

Divino !!!
Gaby | Homepage | 10.30.08 - 1:27 pm

Marina disse...

Amamos o mar!
NÃO SOMOS APENAS ROSTINHOS BON | Homepage | 10.30.08 - 8:01 pm

Marina disse...

o tempo sempre fecha. mesmo.
eu tenho aftas. muitas. há bastante tempo.. elas vem e vão, daí começam a brotar outras... quase companheiras de viagem.
déia | Homepage | 10.30.08 - 8:44 pm

Marina disse...

Eba. Sem final feliz. Até meio borocoxô, com o tempo sempre fecha:D
beijoo
ZeH | 10.31.08 - 2:01 am

Marina disse...

Final feliz é pra novela.

"Mar, misterioso mar
Que vem do horizonte
É o berço das sereias
Lendário e fascinante"
(Rainha do Mar - Marisa Monte)
Marina | Homepage | 10.31.08 - 2:10 am

Marina disse...

Ah, mas final pessimista nem é especialidade da casa.
É bom que os outros ficam ainda mais indefinidos :D
"Quem sou eu, eu sou o mar.."
se eu fosse procurar mensagem subliminar, era uma boa pra pensar bobagem :D
ZeH | 10.31.08 - 2:17 am

Marina disse...

Nem o mar está livre de situações e mudanças "temperamentais"!
Confesso que ri com o final. Adoro o texto em si, mas o último parágrafo sempre me surpreende.

P.S: E quem disse que você copiou de mim? Boba!=P. Mesmo assim, obrigada pela referência.;D

Se enjôou tem mais é que mudar mesmo. Eu sou muito inquieta.
Essa imagem está bonita, mas eu adorava a outra, só que o importante aqui é o efeito (bom) que os seus textos me SEMPRE me causam.

Abraço!
Jéssica
Jéssica | Homepage | 10.31.08 - 11:28 am

Marina disse...

Teu blog tá lindo, de lay novo! Esse teu texto ficou ótimo, acho que você expressou tudo o que eu gostaria de também expressar. É, parece que estamos mesmo sintonizadas... =]
Saudade de te encontrar pelo MSN, guriazinha!!!!! Beijos.
Bee | Homepage | 10.31.08 - 1:49 pm

Marina disse...

O mar é um ser humano!!!! =O
Tyler | Homepage | 10.31.08 - 10:49 pm

Marina disse...

Da delicadeza falo eu - me referindo à você. O próprio digitar deve ser leve: tudo indica leveza firme de quem sente. E sente mesmo, não o sentir besta, trivial da modernidade. O sentir velho, com cheiro de lembrança boa.
Muitas coisas me faltam não raramente: a vontade, a pasta de dente, roupa limpa. Mas raramente as palavras não estão comigo. Quando alguém ou algum acontecimento conseguem fazer com que até as palavras - companheiras! - saiam de perto, é porque ou esse alguém ou essa alguma coisa que aconteceu são realmente relevantes para mim. De algum modo o que leio - e acho bom - registra sentimentos impronunciáveis, vontades inventadas e explosões descontroladas. Obrigado, Marina.
Léo | Homepage | 11.01.08 - 1:17 am

Marina disse...

E o mar companheiro de devaneios e anseios, lindo e perigoso como o desejo contido em nós...

Ficou belo o novo lay, mudanças são bem vindas e necessárias.

lindo dia flor
beijos
Márcia(clarinha) | Homepage | 11.01.08 - 12:35 pm